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02.novembro.2013

ATIVIDADE FÍSICA DOMÉSTICA X DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Para idosos, atividade de vida diária produzem mesmos efeitos que exercícios físicos programados

Atividades como jardinagem, realização de projetos em casa e trabalho doméstico podem ser tão benéficos quanto o exercício formal para reduzir o risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral.


"Para as pessoas com mais de 60 anos, apenas manter-se ocupado com as atividades diárias pode reduzir o risco de problemas cardiovasculares em cerca de 30% e até mesmo prolongar o tempo vida", afirmam pesquisadores suecos.


Segundo Elin Ekblom-Bak, da Escola Sueca de Esportes e Ciências da Saúde e do Instituto Karolinska (Estocolmo), estudos anteriores já mostraram que permanecer assentado por longos períodos aumenta o risco de diabetes e doença cardiovascular. "Os resultados do nosso estudo mostraram que as atividades da vida diária são tão importantes como exercício intencional regular para adultos mais velhos", disse ela.


Mas a pesquisa não tira a importância dos exercícios regulares. "Vimos que aqueles pacientes que se exercitavam regularmente e que também tinham uma vida fisicamente ativa apresentaram riscos ainda menores", explicou Ekblom-Bak.


Os pesquisadores coletaram dados de mais de 3.8 mil homens e mulheres na Suécia, que nasceram em 1937 e 1938. Os participantes foram questionados sobre seu estilo de vida, que incluía informações sobre a sua dieta, se fumavam ou consumiam álcool, e qual sua rotina de atividades físicas.


Os participantes também foram questionados com que frequência eles participaram de atividades como jardinagem e demais projetos realizados em casa, ou qualquer outra forma de exercício.


Todos os integrantes do estudo foram examinados e tiveram amostras de sangue recolhidas para avaliar os níveis de gordura e açúcar. Eles também foram avaliados para níveis elevados de fator de coagulação do sangue, condição ligada diretamente ao risco de ataque cardíaco e de derrame.


Durante mais de 12 anos de acompanhamento, 476 dos participantes morreram ou experimentaram um primeiro ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral, e 383 morreram de outras causas diversas.


Pessoas cujas atividades diárias os mantiveram em movimento reduziram seu risco de um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral em 27% e o risco de morte por qualquer causa em 30%, em comparação com pessoas que passaram menos quantidade se exercitando.
 

Fonte: INSTITUTO KAROLINSKA (ESTOCOLMO)

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