EXPECTATIVA DE VIDA AUMENTA NO BRASIL

Acima dos 65 anos de idade, as chances de desenvolver algum tipo de câncer são onze vezes maiores, indicam os dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Um a cada quatro homens e uma a cada três mulheres desenvolverão a doença, entre os 60 e 79 anos. O tumor de pele é o de maior incidência nesta faixa etária. A boa notícia é que a expectativa de vida no país, de 73 anos, deve passar para os 78 até 2030, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mundo, por volta de 2025, deverá haver mais idosos do que crianças no planeta, apontam os estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Devido ao envelhecimento celular, o público masculino acima dos 40 anos deve realizar o exame anual de próstata. Para evitar complicações, as mulheres desta faixa etária precisam realizar mamografia, além dos exames ginecológicos de praxe. “A abordagem da fisioterapia, desde a prevenção até o tratamento de patologias que limitam a funcionalidade do idoso, é um fator diferencial. Portanto, há necessidade de uma equipe interdisciplinar para tratar e prevenir as complicações decorrentes do tratamento da patologia”, ressalta o médico oncologista Amândio Soares.

Os tumores de pele não melanoma são comuns em ambos os sexos, acima dos 60 anos. O segundo tipo de câncer mais frequente nas mulheres são os de colon e reto. Em 2012, a projeção é de que surjam 28 mil casos. No entanto, o diagnóstico precoce elevam as chances de cura para até 95%.

A qualidade de vida na terceira idade só é atingida pela prevenção e prática de exercícios regulares. A ocupação com atividades prazerosas é uma forma eficiente na luta contra a depressão, doença mental por vezes ignorada pela família, de difícil diagnóstico.

Mais de 14,5 milhões de idosos vivem no país, segundo censo do IBGE de 2000. Desde 1991, houve crescimento de 17% do número dessa população. O aumento da expectativa de vida corresponde aos avanços tecnológicos na área da saúde e de redução da taxa de natalidade.