O tabagismo é a causa conhecida mais potente de câncer de pulmão.
A questão é: porque alguns fumantes de longa data enfrentam essa doença mortal enquanto outros conseguem escapar? Uma nova pesquisa aponta um culpado genético que também pode aumentar a probabilidade de uma pessoa se tornar dependente de cigarro.
Dois novos estudos relacionam uma variação em um gene localizado no cromossomo 15 (dos 23 pares de cromossomos que temos) a um risco mais alto de desenvolver câncer de pulmão; um terceiro estudo sugere que a mesma mutação afeta a tendência para se tornar dependente de cigarros e, como conseqüência, desenvolver a tão temida doença. O câncer de pulmão é diagnosticado em 200.000 americanos e mata mais de 150.000 todo ano.
A nova pesquisa – publicada tanto na Nature quanto na Nature Genetics – indica que pessoas com essa falha genética têm uma chance 30% maior de desenvolver câncer de pulmão. No entanto, os estudos não concordam quanto ao risco adicional de dependência. As descobertas revelam como essa variação genética em particular e o tabagismo interagem para provocar câncer. Elas fornecem “novos alvos para começar a pensar como tratar essa dependência e, é claro, para a prevenção e o tratamento de câncer de pulmão”, explica Nora Volkow, dietora do National Institute on Drug Abuse (NIDA) em Bethesda, Maryland,que não participou do estudo.
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