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19.março.2013

DOENÇA NA PRÓSTATA ATINGE 1/4 DOS HOMENS APÓS OS 50 ANOS

Um em cada quatro homens com mais de 50 anos de idade atendidos no Ambulatório de Urologia do Centro de Referência da Saúde do Homem, em São Paulo, sofre de doença na próstata.

Um levantamento feito pela unidade de saúde, divulgado hoje (18), mostrou que 25% dos homens apresentaram um quadro de hiperplasia prostática benigna, que provoca um aumento da próstata. A partir dos 65 anos, o problema chega a atingir 30% dos homens e após os 80 anos a taxa de incidência da doença é 90%.

A próstata, que pesa cerca de 20 gramas, é responsável pela produção do esperma. Ao longo dos anos, informou o centro, o crescimento da glândula é normal, mas quando as células prostáticas começam a invadir os tecidos vizinhos, a bexiga e a uretra ficam comprimidas e então aparece um dos primeiros sintomas da doença: a dificuldade de urinar.

A repercussão desse crescimento benigno são dificuldades para urinar, acordar no meio da noite para urinar, o jato da urina começa a sair fraco ou fino, e isso tem um impacto muito grande na qualidade de vida desses pacientes. E com o passar dos anos, isso fica mais frequente. Ao redor dos 80 anos de idade, quase todos os homens, cerca de 90%, têm uma repercussão clínica desse crescimento e precisa fazer algum tratamento. A próstata nunca para de crescer a partir dos 45 anos e quanto mais crescer, mais importante serão os sintomas e essa repercussão do crescimento benigno da próstata.

Não há formas para se evitar o crescimento da próstata. Por isso, é fundamental procurar um médico o quanto antes para que se consiga fazer algum tratamento que evite a necessidade de se usar sondas para urinar e que, principalmente, minimize os sintomas associados à hiperplasia da próstata. Não existe nenhum remédio que faça com que a próstata pare de crescer ou que ela cresça mais lentamente ou diminua de tamanho. Não existe tratamento nesse sentido. Por isso, o acompanhamento médico deve ser feito a partir dos 40 anos de idade visando a evitar ou pelo menos diminuir as complicações desse crescimento benigno da próstata e diminuir os impactos na qualidade de vida dos pacientes.

O diagnóstico da doença é feito por meio do teste de PSA (antígeno prostático específico), exame laboratorial e físico da próstata, mais conhecido como “exame do toque”.

Fonte: AGÊNCIA BRASIL

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